Uma vitória da humanidade.
Por Walber Guimarães Junior, engenheiro e diretor da CIA FM.

O Reino Unido aplicou hoje, na paciente Margareth Keenan, a primeira vacina não experimental contra a covid, um fato histórico.
Com o choro do ministro da saúde britânico, simbolizando a emoção e a angústia dos últimos meses, no mesmo ano da pandemia, abrimos o caminho para a cura e para a tranquilidade da humanidade.
Jamais, a ciência foi tão eficiente. Cientistas de todas as raças e nacionalidades, em cooperação e em competição, produziram diversas vacinas e, praticamente todas, com êxito nas etapas preliminares. Esta, que chega à frente, é da Pfifer BioNtech.
No Brasil, que sofreu com a teimosia do presidente e a tentativa de obter dividendos políticos do governador de São Paulo, estamos um pouco atrasado mas, pressionados pelos fatos, o cronograma começou a se acelerar.
Temos, até agora, 260 milhões de vacinas e precisaremos de pouco mais de 400 milhões, considerando duas doses por habitante.
A Anvisa e o Instituto Butantã, felizmente, não tem filiação partidária e nem prestam serviços a nenhum político. Confio neles e, na minha vez, estarei feliz na fila comemorando o retorno dos novos tempos.
Não abraço minha mãe desde março e sei que isto se repete com muitos. Não serão os políticos que retardarão a volta do normal.