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Sete de setembro: "A minha bandeira"

Por Ana Floripes - Professora





A MINHA BANDEIRA

A minha bandeira não é verde, porque o meu verde, de sul a norte, foi lambido pelo fogo e, das navalhas afiadas, sucumbiu ao corte. A minha bandeira não é amarela, porque o amarelo dela não está no meu pulso, dedos, pescoço ou lapela; foi embora sem deixar rastro, disfarçado e escondido no cofre de algum bandido, só sobrou balastro. A minha bandeira não é azul-anil, porque envenenaram meu rio e encobriram meu céu com uma densa fumaça de insensatez, ignorância e desgraça. A minha bandeira não é vermelha, porque da ideia alvissareira, propalada como panaceia, não resta qualquer centelha. Nem é, a minha bandeira, de outra cor ou estampa: a minha bandeira é BRANCA e fulgura no topo sob o leve sopro da esperança que se refaz, pois, a bandeira do meu país só recuperará sua matiz se for pintada sobre o fundo branco da PAZ. Autor: (A.C.)


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