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O que para brasileiros é muito pouco para venezuelanos e haitianos é fartura

Por Paulo Tertulino - Blogueiro


O longo período da pandemia veio escancarar a fragilidade social brasileira. No momento atual, milhões de brasileiros passam fome. Neste final de ano, senhores e senhoras, crescerá em muito o número de famílias que não terá por seus recursos próprios, colocar comida na mesa no almoço natalino.


O tão falado auxílio de R$ 400 significa quase nada quando estudos apontam que uma cesta básica completa mensal para uma família de quatro pessoas não sai por menos que R$ 1,4 mil. O salário mínimo é de R$ 1,1 mil, quando deveria ser de quase R$ 6 mil. Isto se a lei que instituiu o salário mínimo fosse cumprida. Nunca foi.


Cada vez mais chega a este País venezuelanos e haitianos, para citar apenas dois povos que vivem a extrema miserabilidade há décadas e são acolhidos. Pois bem. São acostumados entre aspas a conviver com a fome, com a falta de atendimento na saúde e a precariedade de saneamento básico.


Assim conviver com R$ 400 para esses povos é perfeitamente normal. Até por que o hábito alimentar deles é bem mais simples que o do brasileiro. Não por que querem, mas por que a realidade de seus países impõe.


O grande do Brasil ao longo de todo o tempo não foi estabelecer a seguridade social como política de Estado e não de governo. Governos são passageiros e o Estado não.


O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. O agronegócio prefere exportar a maior parte da sua produção. Fica no mercado interno apenas aquilo que não passa no controle de qualidade dos importadores de outros países.


O que acontece? O Governo se vê obrigado a importar arroz, feijão, carne bovina e de aves e outros itens da cesta básica a fim de dar a garantia mínima de que o mercado interno não ficará desabastecido.


Definitivamente o Brasil não é um País sério. E estava certo Pelé quando décadas atrás pronunciou a célebre frase: “Brasileiro não sabe votar!”.






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