
Amor Próprio x Carência Afetiva
Por Psicóloga Djeyme

Posso desejar, amar, sentir falta, ter carências e mesmo assim ter o meu próprio amor.
Amor próprio e carência afetiva nem sempre se relacionam, apesar de ambos envolverem relações, temos:
Eu & Eu mesmo
Eu & Tu
Amar-se não significa que não necessitamos amar ao outro, e amar ao outro não significa que devo ausentar-me.
Cada amor tem sua panela, com sua tampa própria.
O amor dá significados e nele há vários sentidos.
Amor próprio é aceitar o que temos de melhor e pior em nós, é buscarmos pelo autoconhecimento, entendermos nossas faltas e acolhermos nossas fragilidades aceitando nossas imperfeições e dando colo às nossas dores.
Não é buscarmos um corpo ou um rosto surpreendente, é entendermos e nos respeitarmos a partir do que somos e nos relacionarmos bem com tudo isso.
Ao mesmo tempo que amar ao outro nos exige a mesma atenção e cuidado, a diferença é que, enquanto um vai para fora, o outro nasce e vive dentro.
Somos seres desejantes, buscamos pelo olhar, pelo cuidado e pela importância e isso não nos reduz a uma carência afetiva.
O que vale é compreendermos as definições e darmos seus devidos valores sem cairmos no falatório leigo do amor.